Histórias emocionantes

Mulher de 72 anos criou um hospital de beija-flores em sua casa

Na movimentada região de Polanco, na Cidade do México, vive uma mulher de 73 anos cuja paixão e dedicação por beija-flores tornaram-se um exemplo de amor à vida selvagem. Catia Lattouf, uma defensora incansável dos pássaros místicos, transformou sua casa em um verdadeiro hospital para acolher e cuidar de beija-flores feridos e órfãos.

Há mais de uma década, Catia começou sua jornada de resgate após encontrar um bebê beija-flor, que batizou carinhosamente de Gucci, necessitando de cuidados urgentes. A partir desse momento, ela decidiu mergulhar no universo dessas aves fascinantes, buscando compreender suas necessidades e como prestar a assistência adequada.

A trajetória de Catia não foi fácil. Em meio à luta contra o câncer de cólon, a generosa protetora encontrou na reabilitação dos beija-flores um propósito que transformou sua vida. Em entrevista à EFE, ela compartilhou como o respeito à vida animal foi incutido nela desde a infância, quando participou do movimento escoteiro.

Catia Lattouf não se deteve apenas em cuidar dos beija-flores em sua residência. Ela estabeleceu o “Terraza Colibrí”, um espaço no sul da cidade, onde as aves reabilitadas por ela são libertadas. Mais do que um simples abrigo para esses animais, o local é uma forma de conscientizar as pessoas sobre a importância vital dos polinizadores para a manutenção do ecossistema.

Com sua experiência e dedicação, Catia tornou-se uma referência quando o assunto é salvar e reabilitar beija-flores. Pessoas de diversas regiões, como Peru, Guatemala, Argentina, Chiapas e Monterrey, a procuram em busca de orientações para cuidar dessas criaturas em apuros. Sua história e trabalho alcançaram grande visibilidade graças às redes sociais, onde um vídeo compartilhando seu empenho se tornou viral no TikTok.

A missão de Catia Lattouf também envolve desmistificar crenças que colocam em risco a vida dessas aves encantadoras. Ela luta contra rituais que mantêm beija-flores em cativeiro, ressaltando que, na verdade, essas aves desempenham um papel crucial como polinizadores, superando até mesmo abelhas, morcegos e borboletas em sua contribuição para a polinização no planeta.

A história de Catia Lattouf é um exemplo inspirador de como a paixão, o conhecimento e a perseverança de uma pessoa podem fazer a diferença na preservação da vida selvagem. Sua dedicação aos beija-flores e a mensagem sobre a importância dessas aves no ecossistema ecoam além de sua casa, alcançando corações e mentes de pessoas em todo o mundo. Sua jornada nos mostra que, com empatia e cuidado, é possível criar um impacto positivo na natureza e contribuir para a preservação da biodiversidade em nosso planeta.

Vinicius Delmondes

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