Atlântida? Continente ‘perdido’ é descoberto sob os mares da Ásia: o que se sabe até agora
Cientistas da renomada Universidade de Utrecht, na Holanda, recentemente desvendaram indícios intrigantes de um continente perdido que se separou da Austrália há cerca de 155 milhões de anos, conforme revelado no estudo “Argoland: Reconstruction of a microcontinental archipelago from the Southeast Asian orogenic addition.” Essa descoberta, que não se trata da lendária Atlântida, mas sim da Argolândia, um microcontinente de 5 mil quilômetros que se desvinculou da Austrália Ocidental, promete adicionar uma nova dimensão à nossa compreensão geológica.
É crucial recordar o contexto da Pangéia, o supercontinente ancestral, que se fragmentou ao longo do tempo, dando origem aos continentes atuais. O estudo destaca a importância dos fragmentos da Argolândia no fundo do mar, essenciais para a reconstrução histórica da Terra. Sem essas peças do quebra-cabeça geológico, seria difícil visualizar o passado e criar mapas de supercontinentes antigos.
A pesquisa detalha que, durante o Jurássico Superior, a Argolândia começou a se fragmentar, estabelecendo-se ao longo de milhões de anos na região que hoje compreende a Indonésia e Mianmar. A complexidade desse processo de separação é evidenciada pela reconstrução computadorizada, fundamentada em evidências geológicas existentes.
O geólogo de Utrecht, Douwe van Hinsbergen, enfatiza a relevância desses fragmentos na preservação da história geológica da Terra. Essa descoberta não apenas fascina os cientistas, mas também oferece insights valiosos para entender a evolução do nosso planeta.
Num cenário paralelo, em setembro de 2023, um estudo intitulado ‘Geologia e tectônica do porão de reconhecimento do norte da Zelândia’ revelou outro continente quase submerso chamado Zelândia. Este continente, que se separou de Gondwana há aproximadamente 79 a 83 milhões de anos, foi recentemente mapeado, revelando uma massa de terra submersa de 5 milhões de quilômetros quadrados. Essas descobertas destacam a constante revelação de mistérios da Terra através do estudo das camadas tectônicas.
Em síntese, a pesquisa sobre a Argolândia e descobertas recentes, como a Zelândia, ilustra o potencial transformador do estudo geológico. Ao adentrar esses territórios inexplorados, os cientistas não apenas ampliam nosso conhecimento, mas também oferecem oportunidades únicas para marcas e empresas associadas a temas científicos, garantindo um conteúdo atrativo e relevante para públicos interessados em geologia, evolução da Terra e descobertas arqueológicas.
